25 maio, 2008

Sou assim...

...infelizmente.




Está chegando a hora de mudar. Vejo-a lá na frente.

Domingo

Como eu já disse, domingo é um dia ótimo... (veja aqui)
Eu queria sair. Mas tive um ataque da preguiça fundamental. Quase uma narcolepsia, mas que não me faz dormir. Só não sair de casa.
É tão contraditório quanto as minhas idéias de vontade e desejo. Eu tenho o desejo de sair, mas não tive vontade de concretizar o ato. É mais ou menos quando estou em dias depressivos. Desejo me matar, mas não quero morrer...

Hoje eu desejei viver.
E fiquei em casa vendo filmes.

Foi uma salada aleatoriamente perfeita.
Primeiro vi Cassandra's Dream. Um filme com um enredo interessante e crítico, mas eu não estava tão envolvido no filme para... bom, redundantemente, ser envolvido no enredo.
Depois vi Once. Um filme meigo, fofo, com gosto de "ah não! Por que não deu certo??". Dá vontade de ser melhor, de ler mais, conhecer mais, sair mais, me entregar, viver.
Em seguida, vi um filmezinho que eu já esperava ser ruim. Flawless é mesmo um filmezinho mediano fim de tarde de domingo, mas que encaixou perfeitamente na fofura pós Once. Se eu rivesse visto, por exemplo, Across the Universe depois do Once, eu entrava em depressão.
E por último, vi O Cheiro do Ralo. Um filme brilhantemente brasileiro. Com uma qualidade extremamente superior ao que se passa no cinema. Talvez Estômago consiga segurar a onda, mas ainda não o vi.

E o domingo se provou ótimo. Longe da faculdade, da psicologia, dos problemas, das pessoas, do mundo (post abaixo).

Papeemos

Parabéns a vocês, aniversariantes deste dia. Apesar de eu não conhecer nenhum...
Estive pensando em começar a organizar um natal e um reveillon dadaistas. Se temos finais de semana para fingirmos que a vida não é contínua, se temos feriados (infelizmente) para fingirmos que a vida não é massacrante, se temos páscoa, natal, carnaval, dia das crianças, independência e todos os outros milhares de feriados no ano, por que não retirá-los do contexto? Faz muito sentido para mim.
É o mesmo raciocínio de darmos presentes só em "datas especiais". Por que não presenteamos sem nenhuma necessidade?
Se temos a academia estraçalhando as áreas de estudo, cada vez mais específicas, inclusive com uma ajudinha do governo e seu Reuni, por que não estudamos de tudo? Eu gosto de física, química e matemática. Gosto de filosofia, antropologia e direito. Gosto de artes, músicas e dadaísmos diários.
Inclusive, estava conversando com amigos ontem e foi dito que a FAFICH está decaindo muito nos movimentos desorganizados. Se bem que temos aquele maravilhoso movimento estudantil... Mas eu me referia a movimentos desencabeçados. Movimentos que não precisam de uma ordem porque não querem chegar a nada útil.
Discutamos "útil". É inútil. E daí?
O que eu chamo de útil, é academicamente útil. Não penso em criar nada que terá a forma ABNT, nada que tenha estatísticas, nada que gere algum conhecimento objetivo.
A Objetividade é muito inútil no que estou pensando. Não quero levar ninguém a nada. Nem se eu quisesse. Mas a idéia de espalhar cartazes com conhecimentos aleatórios na FAFICH é tesante.
Óbvio que isso tem uma utilidade. Trazer as loucuras para os estudantes. Uma risada me serve. Um segundo, parado, lendo, pensando, me sustenta. Ou se sustenta por si só. Fazer um movimento circular. Trazer a imaginação e a criação à tona denovo.
Nos esquecermos da rotina por um momento.

Esquecer da rotina.

Um momento.

Num campo verde, sob um juazeiro...
Um olhar mental eterno. Nunca aconteceu.

A utilidade do que eu coloquei é como este olhar. Ele nunca aconteceu de verdade. No nosso mundo físico e medíocre. Mas aconteceu num mundo muito melhor, o nosso mundo particular. O eterno, romântico, imaginativo, desorganizado mundo individual.
A dois.

21 maio, 2008

influências quotidianas

em primeiro lugar: eu adoro a palavra quotidiana.
em segundo lugar, eu te vejo SEMPRE mudando.
em terceiro lugar, eu queria dizer que te amo, te ganhar ou perder, sem engano. mas não consigo. desculpe-me.
e adeus.






> Após ver "Minha vida sem mim" e ouvindo "Crazy for you", da Adele.

20 maio, 2008

Eu tava só, sozinho

"Mais solitário que um paulistano,
que um vilão de filme mexicano"

É o Zeca prevendo meu futuro presente.

Esse negócio de ficar sozinho é uma bosta.
Por que eu quero namorar (calma, não vai ser como o post abaixo)?
Porque eu gosto da companhia. Gosto de contar com alguém que pode me criticar sem medo. Gosto da cumplicidade entre nós dois.
Porque quando acontece algo interessante comigo, gosto de contar para aquela pessoa específica, ao invés de sair contando para todos os amigos. Acho que, neste ponto, um(a) namorado(a) vale mais que dez amigos. Quando conto para um amigo, não dá a mesma sensação de preocupação, de carinho. Falando assim, parece que eu só quero um confidente. Vai procurar um padre, ou um psicólogo, então!
A não ser pela pequena diferença que um namorado se preocupa com você. O padre só te ouve e manda rezar. O psicólogo proporciona discussões internas que auxiliam nos entraves da vida. Mas eles não estão lá. São mundos à parte o confessionário e o consultório.
Quero namorar para me confundir com este outro. Para dividir as fotos diárias. Para ser acalmado só de ver a pessoa. Para aprender com as diferenças entre nós. Para ser uma pessoa melhor, por que não? Para aumentar o prazer do caminhar. Pelo sexo.
Ah, o sexo! Pernas lutando, unhas funcionando, cheiros se desencontrando, cabelos se revoltando e o beijo unindo. Luzes variadas, músicas alternadas (várias e várias vezes). Paredes, colchões, pias e mesas diferentes. E aquela pessoa, um amor.
Me perguntaram se eu não gosto mais da relação do que do outro. Considerando que o outro é sempre "o mesmo", digo, é sempre a pessoa do meu desejo E QUE a relação é baseada num certo esforço para dar certo, talvez eu goste mais do outro que da relação. (Um parêntesis: ainda quero achar uma relação que não envolva esforço depois de um tempo.)
Mas agora eu quero a relação porque não "tenho" o outro. E, se eu "tiver" a relação, o outro estará lá. A não ser que seja uma relação platônica, mas eu não monto essas relações como as principais, só como brinquedo temporário, como flerte, como o início, ou como um fim.

19 maio, 2008

Por que eu ainda não quero namorar?

Primeiro porque "I rather dance with you then talk with you" (Kings of Convenience);
E porque "I Don't Want To Fall In Love" (She Wants Revenge);
Segundo, porque "Cantinho" (Ana Carolina);
Mas isso me faz ver o porquê estou "Lonely lonely" (Feist);
Disso entendo o porquê de "While my guitar gently weeps" (Beatles);
E então porque "I'm so lonesome I could cry" (Elvis Presley);

Então nos conhecemos e "I wanna be taken" (The Raveonettes);
E porque você é a "Nicest thing" (Kate Nash);
O que me da o porquê "Kiss me" (Sixpence Non the Richer).
E eu namoro.

Aí, temos um "Instante de dois" (Cibelle);
Porque "It's good to be in love" (Frou Frou);
E porque sou "Exagerado" (Cazuza),
procuro minha "Dear Prudence" no porquê dela (Beatles);
O que me dá a impressão de que "You don't care about us" (Placebo);
E me perco no porquê de "Thank you" (Dido);
Que me dói porque "Babe I'm gonna leave you" (Led Zeppelin);
Ou melhor, "Got 2 leave u" (The Knife);
Isso porque "Broken Promises For Broken Hearts", porque "Someone must get hurt" diz você (She Wants Revenge x 2);
E caio no porque de "Debaixo d'água" (Arnaldo Antunes).

E fico "Scared of girls" com este porque (Placebo);
E passo a pensar no "Evil dildo" como salvação do porque (Placebo);
E quero testar o porquê do meu "Taste in men" (Placebo);
Mas percebo que isso é porque "Without you I'm nothing" (Placebo);
Então, sou obrigado a procurar os porquês em "Meds" (Placebo);
Isso "Because I want you" (Placebo),
mas não te terei porque me sinto "Pierrot, the Clown" (Placebo).

Então começo a "Wandering stars" (Portishead);
Fico "Numb" (Pet Shop Boys);
Ela vai para o "Pedestal" (Portishead)
e eu "Canto para minha morte" (Raul Seixas);
Rezo para encontrar "How to be dead" (Snow Patrol);
Mas vou ao fundo e vejo que "It's beginning to get to me" (Snow Patrol)
e tento "Make this go on forever" (Snow Patrol).

Mas quando acho que estou "100%" (Sonic Youth);
Uso "Heroin" (Velvet Underground) e fico "Maluco beleza" (Raul Seixas);
Ou, como diriam os outros: "Drunken Butterfly" (Sonic Youth);
Isso porque eu "Thought you would" (Sweet Irene);
Mas não! Então tenho que "Leave it behind" (The Offspring);
E volto a procurar o "Meaning of Life" (The Offspring);
Finalmente acho minha "Self steem" (The Offspring) e me estabilizo.

Aí você pensa que "Chega de saudade" (Toquinho e Vinicius)
e vem toda "Let's dance" (David Bowie);
Mas "I'm coming out" (Dianna Ross);
Procuro "New sensation" (INXS);
Penso "Que pena" (Jorge Benjor),
mas "Preciso me encontrar" (Cartola).

Vendo dessa forma, alguém quer MESMO namorar?

15 maio, 2008

Nada como reconhecer um erro

Tenho um grupo de amigos(?) no yahoo. Temos uma história comprida e complicada. Intruncada, eu arrisco.
Um desses dias, após o jogo de futebol do Atlético e do Cruzeiro, um amigo bissexual atleticano mandou uma piada de cunho homossexual à respeito dos cruzeirenses. Eu demonstrei minha indignação pela piada dizendo que não concordo com essa perpetuação de estereótipos. "Se fosse só pelos times, foda-se". Mas não era.
Então recebi vários e-mails dos outros amigos(?) falando que esse falso moralismo que demonstrei, junto com outras expressões politicamente corretas (no geral), são hipócritas e só cobrem a realidade com eufemismos e não fazem nada para mudá-las. Isso me deixou bastante frustrado e muito puto.
Mandar o e-mail demonstrando minha indignação já é algo feito para mudar! Mandei porque eu não concordo com piadas desta natureza uma vez que, ao meu ver, essa é a maneira mais eficiente de se perpetuar estereótipos (não é gay, é viado; não é negro/preto, é negão/neguinho; não é louco/mentalmente desestruturado, é maluco/doido). São emparelhados estímulos agradáveis, como o riso e o prazer sádico de falar mal dos outros, com expressões que denigrem outrem. Obviamente o resultado é essa sociedade maravilhosa em que vivemos.
Quando criticam uma pessoa preta por um serviço mal feito, nunca se diz que ela é incompetente. Se diz: olha lá! TINHA que ser preto! Quando criticam um gay por beijar em locais públicos, não é porque vai contra os "MEUS" costumes e valores. Se diz: esses gays filhos de putas! Tem que gostar de levar na bunda, mesmo! Quando alguém usa justificativas baseadas em divindades para acabar um argumento, não se diz que ela não consegue utilizar os mesmos argumentos usados pelo seu interlocutor. Se diz: crente é foda! Quando um ateu faz algo moralmente errado, não se pensa no por quê. Se diz: ateus têm que morrer! Esses descrentes.
Gente, ninguém percebe essas coisas? Ninguém percebe que a porra da perpetuação acontece porque NÓS usamos essas expressões? Porque NÓS continuamos ensinando nossos filhos com esses execráveis exemplos? Puta que pariu! E ainda se dizem não preconceituosos!!
Mas o meu erro foi me meter em algo que eu não conheço. Futebol. Aparentemente, quem gosta do jogo tem um círculo social onde idiotices como preconceito não alcançam. Eles estão numa esfera de companheirismo e compreensão que não perpassa pelos conceitos utilizados para definir essas desgraças passadas hereditariamente. Na verdade, meu erro foi ter aprendido a nossa fala. Sem ela eu poderia viver sem me sentir impelido a me intrometer por me sentir ofendido quando uma pessoa que tem uma opção sexual diferente da esperada por essa entidade social autoritária é chamada de "viado filho da puta".
Vão tomar nos seus cus!

13 maio, 2008

Um dia daqueles

Até parece nome de filme ruim. Mas não tem nada a ver. Só o dia de ontem que foi estranho, mesmo.
Estava tudo normal. Na verdade, estava melhor que o normal. Eu acabei de ler A Menina Que Roubava Livros (Markus Zusak), então o dia não podia estar melhor (um dia eu explico o porquê, mas por hora saibam que não é só pelo livro). Cheguei para a aula prática de psicopatologia geral II (chique, hein!?), que, by the way, é a única parte que presta, e entrevistamos uma pessoa com o diagnóstico dúbio entre neurose e psicose (esquizofrenia megalomânica). Deixando a hipótese da neurose de lado, já que é menos fundamentada, ficamos com a psicose. Ela se dizia Nossa Senhora encarnada na Joana (fictício) desde os 16 anos. Ela tinha 25.000 anos e transou com Jesus Cristo. Além disso, ela falava manso, devagar, como uma santa, mas que pode ser por causa dos remédios que toma no hospital.
Se juntarmos tudo isso, ficamos lentos, desencaixados do dia. Explico. Quando saímos da entrevista o dia já não fazia o mesmo sentido que fazia antes. Ele estava com um significado diferente. Algo próximo de uma poesia de Arnaldo Antunes. Parecia que houve uma quebra no significado do mundo. Um degrau a menos na escada de sentido. Algo mais lento e difícil de entender.
Foi aí que conversei com um professor e ele me contou que dois psicanalistas ex-professores dele disseram que "este momento pós-entrevista é que você percebe como foi a entrevista". É aí que sentimos em nós o quanto a paciente evoluiu e sua (e a sua também) compreensão mudou.
Ele explicou que durante e entrevista temos que adequar o nosso responder ao da paciente e, com isso, passamos a ter uma melhor compreensão da história dela. Em termos humanistas, empatia. Em termos psicanalíticos, transferência. Em termos comportamentais, adequação do responder.
Nos meus termos, a psicologia te abre portas que não se fecham. Às vezes tenho medo de entrar nessa e não voltar, enlouquecer. Mas isso não seria algo tão brutal quanto a palavra "enlouquecer" proporciona. É só uma mudança de visão. Às vezes, numa sociedade futura, após a queda do capitalismo cientificista por exemplo, podemos ter a liberdade de ter visões diferenciadas. Uai, então somos presos à essa realidade que não construimos? De acordo com novos paradigmas cognitivos, nós mais construimos nossa realidade do que a recebemos do mundo. Portanto, eu tenho uma certa liberdade de ter a visão que eu quiser. Mas então, por que eu seria excluído da sociedade se eu a tiver? E isso vindo de quem é a favor de instituições manicomiais...

Começo a acreditar que tenho liberdade de pensamento. O que faço com ela? Por enquanto, tenho insônias:

10 maio, 2008

E o vício continua



Eu disse que ele é bom.

http://xkcd.com/338/

Um post com cara de comment.
Esse cara tem a manha demais! Essa tira exemplifica como eu me sinto no pretensioso início de um interesse.

Férias da reclamação

Diet coke + Mentos


http://xkcd.com/346/


> Ouvindo Frou Frou - Psychobabble. Escute isso Tia Pó.

08 maio, 2008

Nome da música

"Você passou na minha vida
viveu, morreu na minha história
chego a ter medo do futuro
e da solidão que em minha porta bate"

Eu nunca aceitei a perspectiva de que "é impossível ser feliz sozinho". Obviamente em se tratando de um amor, não da necessidade do social inteiro. No entanto, não estou lidando, como eu gostaria, do "estar sozinho". Angustiante, não?
Me sinto como um adolescente. No limbo. O que eu sinto não é legítimo, é só uma fase, vai passar. Essas idéias vêm de mim. Já interiorizei as babaquices do preconceito.
Quem sou eu para julgar? Um ser idiotamente humano imerso numa sociedade mítica preconceituosa sem capacidade de discernimento. Sou mais um vendido para o capitalismo, que me compra com produtos salvadores (sim, um iPhone resolveria todos os meus problemas). Um pseudo intelectual que critica o famoso "sistema" achando que está fazendo seu papel e, com isso, se diferenciando do resto, recriando sua individualidade. Sou mais um aceitando a plena limitação física e cognitiva dessa espécie evoluída: os monkeys.
E hoje eu quis ler Sartre. Só que fiquei com o Varela.

Olhos nos olhos

Uma música de alguém que ainda sofre por um amor há muito perdido. "Passo bem demais". Até parece... Mas se não fosse, o que seria o discurso "correto" de alguém que não quer mais, de alguém que não se importa? Seria agir com descaso? Ou ignorando o outro? Bom, aí não é mais olhos nos olhos. Se bem que eu acho que isso, que a música se chama assim, só pelo gosto de ver no outro a sua dor. Devo dizer que este não é um sentimento puramente feminino. Chico não é tão visionário* assim.

*Visionário = aquele que tem visão.

Hoje

Hoje eu não consigo me concentrar em aula, em leitura.
Hoje eu quero ver um filme europeu. De preferência inglês.
Hoje eu quero sair da minha vida. Quero férias dessa situação.
Hoje eu quero voltar para os Estados Unidos. Viltar a viver aquela não vida.
Estou sério. Não quero conversar. Não quero ficar sozinho. Não quero pensar. Também, nem se eu quizesse.
Hoje eu matei as aulas da manhã. Estou cansado de lutar contra a tristeza dessa coisa que denominamos rotina.
Hoje eu quero ficar triste. E que se danem os produtos que o capital me empurra. Que se dane essa felicidade de bases falsas. Não a quero.
Hoje eu quero uma vida com sentido. Penso, portanto, no passado e no futuro. O presente é só uma ligação.
Preciso de um café...

05 maio, 2008

À Nathália (nome fictício?)

pintei um quadro
com apenas um pincel e uma cor
pintei um quadro
para uma interlocutora
pintei um quadro

você vê o quadro
o admira
o sente
o escuta
você lê o quadro

um quadro feito com palavras


> ouvindo Metric - Hardwire (<--)

Reordenando

Falando abertamente,

(...)

Leve (<--).

01 maio, 2008

Rio

Todo mundo um dia ouve "Fez-se mar" e chora. E todo mundo um dia ouve "Fez-se mar" e ri. Um dia chorei. Agora é a minha vez.